...E ELES CRESCEM
Incrível como não percebemos que os nossos filhos crescem.Costumo ouvir que para os nossos pais seremos sempre crianças e concordo com esta afirmação.
Por mais que possamos crescer,levar nossas vidas independentes e morar sem os nossos pais sempre somos seus "filhotes".
Acho incrível o tanto que meus pais sofrem junto o problema que cada filho passa,ficam preocupados,perdem noites de sono,etc.Quando tenho alguma dificuldade muitas vezes procuro até resolver tentando não envolvê-los afinal somos seis irmãos e multiplicando os problemas de cada um,são muitos problemas para eles.Acho que até uma certa idade não tem jeito e acabamos compartilhando todos os problemas com os pais,mas passando os anos precisamos "segurar um pouco",para poupá-los.
Minha experiência como mãe é bem restrita.Sou mãe há apenas dois anos e de uma só filha,bem diferente da minha mamãe,mas já percebi coisas em comum.
No último sábado,estivemos em uma festinha num buffet muito bem equipado com brinquedos de todos os tipos.Como uma mãe preocupada,ao chegar fiz um "tour" pelo buffet avaliando os brinquedos seguros para ela.Ao avistar um canto para bebês com brinquedinhos bem básicos,pensei comigo:"Aqui mesmo...ela vai adorar!!!"
Neste interim,apareceu um monitor para levar a minha "pequena Rafaelinha"para brincar e quando me dei conta,ela estava em uma ponte extremamente alta atravessando as extremidades do buffet dentro da mesma,obviamente debaixo de segurança e acompanhada do monitor.Neste momento,tamanho foi o pânico do pai,que solicitou aos monitores como ele poderia fazer para chegar lá em cima,o que seria possível apenas entrando no mesmo brinquedo,sugestão inadequada para adultos grandes (isso não é um pleonasmo,se é que me entendem).
Meu pescoço começou a doer de tanto olhar para cima,até o momento em que decidi relaxar (mas não tanto) e comer um crepe.Passamos então a festa revezando para ver se tudo estava bem.
Enfim os brinquedos eram seguros e os monitores bem cautelosos e tudo terminou bem,mas ao fim da festa ri de mim mesma ao pensar que a Rafaela iria se divertir no "Espaço baby" destinado a bebezinhos que ainda nem caminham...como pude ser tão inocente?Ela está crescendo e não percebi.
Será que quando ela passar na faculdade vou dar de presente um ursinho ou uma Barbie?Talvez até lá eu aprenda,mas acho que não.
Por mais que possamos crescer,levar nossas vidas independentes e morar sem os nossos pais sempre somos seus "filhotes".
Acho incrível o tanto que meus pais sofrem junto o problema que cada filho passa,ficam preocupados,perdem noites de sono,etc.Quando tenho alguma dificuldade muitas vezes procuro até resolver tentando não envolvê-los afinal somos seis irmãos e multiplicando os problemas de cada um,são muitos problemas para eles.Acho que até uma certa idade não tem jeito e acabamos compartilhando todos os problemas com os pais,mas passando os anos precisamos "segurar um pouco",para poupá-los.
Minha experiência como mãe é bem restrita.Sou mãe há apenas dois anos e de uma só filha,bem diferente da minha mamãe,mas já percebi coisas em comum.
No último sábado,estivemos em uma festinha num buffet muito bem equipado com brinquedos de todos os tipos.Como uma mãe preocupada,ao chegar fiz um "tour" pelo buffet avaliando os brinquedos seguros para ela.Ao avistar um canto para bebês com brinquedinhos bem básicos,pensei comigo:"Aqui mesmo...ela vai adorar!!!"
Neste interim,apareceu um monitor para levar a minha "pequena Rafaelinha"para brincar e quando me dei conta,ela estava em uma ponte extremamente alta atravessando as extremidades do buffet dentro da mesma,obviamente debaixo de segurança e acompanhada do monitor.Neste momento,tamanho foi o pânico do pai,que solicitou aos monitores como ele poderia fazer para chegar lá em cima,o que seria possível apenas entrando no mesmo brinquedo,sugestão inadequada para adultos grandes (isso não é um pleonasmo,se é que me entendem).
Meu pescoço começou a doer de tanto olhar para cima,até o momento em que decidi relaxar (mas não tanto) e comer um crepe.Passamos então a festa revezando para ver se tudo estava bem.
Enfim os brinquedos eram seguros e os monitores bem cautelosos e tudo terminou bem,mas ao fim da festa ri de mim mesma ao pensar que a Rafaela iria se divertir no "Espaço baby" destinado a bebezinhos que ainda nem caminham...como pude ser tão inocente?Ela está crescendo e não percebi.
Será que quando ela passar na faculdade vou dar de presente um ursinho ou uma Barbie?Talvez até lá eu aprenda,mas acho que não.
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