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Mostrando postagens de 2012

ANIVERSARIANTE DO MÊS

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    Natal chegou!!!     Como eu gosto do Natal...lembranças tão boas da infância.Época iluminada,pessoas refletindo sobre a vida sobre o que fez e sobre o que não fez durante o ano.Confraternizando,perdoando e infelizmente para alguns,tempo de tristeza,depressão,ocorrem alguns suicídios pois nem para todo mundo o Natal tem o mesmo significado.    Ganhar presentes é uma delícia,enfeitar a casa e encher de luzinhas é tudo de bom.Natal é festa para os cristãos!Mas por que às vezes esquecemos do principal?    É...esquecemos do aniversariante do mês.Ele,o messias,o grande Salvador.Como disse o profeta Isaías a respeito de Sua vinda:"Maravilhoso,Conselheiro,Deus forte,Pai eterno,Príncipe da paz*".   Quantas vezes  Ele é excluído de seu próprio aniversário.Você já se imaginou excluído de sua própria festa de aniversário?Seus convidados ao redor da mesa,seu bolo,velinhas na hora do parabéns nem chamarem você para estar à mesa?Bizarro,não é?Mas é assim que acontece muitas veze

DIZEM POR AÍ...

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   Acho engraçado como alguns ditados populares fazem tanto sentido enquanto que outros são tão sem nexo.   Ultimamente ouvi de pelo menos umas três pessoas diferentes algo que passei tantos anos da minha vida sem nunca ter ouvido: "Quem tem um filho só, tem nenhum!" Além de agressivo e preconceituoso,tal dito é mentiroso. A primeira vez em que ouvi tal dito,conversava com uma pessoa que ao me ver com apenas uma filha começou a questionar-me o porquê.A mesma não sabia absolutamente coisa alguma do meu histórico obstétrico e eu também não estava com vontade de falar,pois não gosto de contar minhas mazelas só para justificar minhas decisões.Conto minhas dificuldades quando sei que isso ajudará alguém que também pode estar passando por algo semelhante.Jamais conto meu passado para ser "coitadinha". A pessoa porém, foi deveras insistente tentando me convencer de ter outros filhos,o que acabou por me obrigar a contar os meus motivos.Não gosto de ser dramátic

TURMA DA MÔNICA

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 Sempre fui fã de carteirinha do Maurício de Souza.  Quando pequena,papai assinou suas revistinhas durante muitos anos para mim.Aprendi bastante e me diverti demais, contrariando as críticas que alegam que a Mônica estimula a violência e que as pessoas passam a falar 'elado'(errado) devido à dislalia do Cebolinha.Sempre levei numa boa as atitudes da Mônica,nunca nem sequer pensei em imitá-la.Isso não me tornou uma criança violenta...pelo contrário,eu até apanhava às vezes sem revidar!!!  Este ano de 2012 na escola da Rafaela,o ensino foi baseado nos personagens do Maurício de Souza.A turminha hoje tem até mais personagens que na minha época e a abordagem feita acerca dos personagens ocorreu de forma em que as crianças uma vez presenciando as brigas da Mônica com o Cebolinha,eram estimuladas a apaziguá-los,o que achei bem válido.  É legal ver aquilo o que é nosso ser valorizado também.É cultura brasileira...e tudo o que é cultura precisa ser estimulado.Gosto de

QUERO SER GRANDE!

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  Ser criança é bom demais!!!   Quando crescemos é que percebemos o quanto isso é real...mas por que temos tanta vontade de crescer quando pequenos?  Vontade de trabalhar,de ter dinheiro,de dirigir e agora nossas crianças atuais de ter seu próprio tablet,seu próprio celular,etc.Têm a impressão de que ser adulto tem só o lado legal da independência.Quando crianças, nem imaginamos tudo o que vai acontecer.Na adolescência,as mudanças e transições pelas quais passamos.Aí vem o vestibular,o novo emprego,contas para pagar e por aí vai.  Para que ter pressa para crescer?Quando eu era pequena, brincava de ser gente grande.Fazer comidinha,lavar roupinha,mamãe e filhinha além de outras brincadeiras inventadas que brincava com minhas amigas,em especial minha amiga Gi. Sonhávamos ser grandes.Queríamos ser livres.Queríamos poder sair,ir a shows,danceterias e festas sozinhas e cada coisa foi chegando a seu tempo. Primeiro show:1988,Legião Urbana no Ginásio do Ibirapuera,então vieram outros

GENTE,MINHA MÃE VEIO!!!

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  Quem já não assistiu em algum filme uma cena em que uma criança vai participar de uma apresentação,seja de escola,ballet,audição,formatura dentre outras e aguarda ansiosamente a presença de pai,mãe,tios,irmãos,avós ou seja quem for para assisti-lo e muitas vezes ninguém aparece gerando grande frustração?   Eu já vi esta cena mais de uma vez e sempre achei bem forte e emocionante.Os filmes ou desenhos sempre fazem de uma forma em que nos sentimos bem tocados e abalados com o fato.   Sei da importância da presença de um familiar quando vamos nos apresentar.Quando pequena fiz piano,natação,dança além de ter me formado em inglês básico avançado em cuja formatura fui oradora (é...para quem achava que eu era apenas médica,conto o "segredo" que o meu primeiro emprego registrado em carteira foi como professora de inglês do C.C.A.A!!!).A cada vez em que tinham as famosas apresentações,que na verdade muitas vezes chegavam a ser até entediantes,eu sempre procurava do pal

DO OUTRO LADO

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Outro dia,estava eu no vestiário da academia quando deparei-me com uma situação de fato corriqueira mas que fez-me pensar um pouco.  Estava aguardando a saída de um grupo da natação para poder entrar e iniciar o meu treino,quando observei uma criança que estava tão empolgada com a aula que não queria sair da piscina.A professora exaustivamente tentou convencer a criança a sair da água sem sucesso.A acompanhante da criança foi obrigada a adentrar a área da piscina e após isso abaixou-se à altura da criança olhando bem em seus olhos e falou duramente com a mesma para que isso não mais se repetisse dando os seus motivos os quais eram bem plausíveis,além do fato de haver pessoas no vestiário esperando sua vez de entrar.  Acontece que nós mulheres que estávamos no vestiário,começamos a olhar para a "vilã" morrendo de pena da pobre criança que ficou com aquela carinha de desolação.Até eu,que não sou tão mole com a minha filha,pensei:"Nossa...coitadinha da menina!!!&quo

POR QUE?

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  Ultimamente uma infinidade de perguntas têm invadido a minha vida.Os famosos "por ques".   Acho que uma nem Enciclopédia Barsa(lembram?),uma wikipedia e nem mesmo o Google teriam respostas para tantas perguntas.Isso porque algumas perguntas não têm resposta,outras por não têm razão para serem feitas.Às vezes elas são tantas que mal acabamos de responder uma pergunta e lá vem outra em seguida sem termos tempo sequer para pensar.Ufa!!!   E qual o porquê de tantos por ques???   Bem,estes questionamentos são bem típicos da criança que se encontra entre três e quatro anos de idade,na qual a criança está na fase de descobertas,começa a tirar suas próprias conclusões pois já passou pela fase de aprender a falar,receber ideias prontas,já tem seu vocabulário ampliado e começa a ter suas próprias ideias(delícia de fase esta!).Assim,elas têm maior percepção de tudo o que ocorre ao seu redor e precisa freneticamente descobrir as causas de tudo o que vê,ainda que nossas respost

CINEMA

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  Julho de 2012: primeira ida da Rafaela ao cinema.   Filme: "A era do gelo 4".   Companhia: Mamãe,papai,a amiguinha Pri e sua mamãe Gisele.   Muito legal a alegria das meninas com a super novidade.Tamanha a ansiedade antes de chegar a hora do filme com direito a muita pipoca antes e durante o filme. Início do filme:colocamos as amiguinhas juntas numa "love seat"(para quem não conhece, uma poltrona da qual levanta-se o braço e a torna dupla e quem senta ao lado fica sem barreira para estar mais perto e abraçar).  Curtiram demais o filme,mas com direito às saidinhas esperadas para "fazer xixi"...faz parte.  No momento em que apareciam os vilões do filme,as duas soltavam pequenos gritinhos e se abraçavam procurando segurança uma na outra.Em um segundo momento começaram alternar entre os colos dos adultos.As duas no meu colo,as duas no colo da Gi,depois no colo do Wel.Incansáveis até o final do filme e após este,energia interminável para gastar no

NÃO DÓI MAIS!

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  Incrível como algumas coisas que doem tanto em certo momento da vida,passam e ficam apenas na memória.   Há um tempo atrás postei sobre desavenças que nossos filhos passam em suas vidas e o quanto dói em nós (Dói mais em mim-Março de 2011).  No ano passado,primeiro ano em que a Rafaela minha filha frequentou a escola,as crianças de sua convivência tinham em média dois anos de idade e viveram a difícil fase da adaptação envolvendo várias disputas nas quais de vez em quando saía alguma criança mordida,beliscada,etc.E a Rafaela não saiu ilesa desta fase.A primeira mordida:no rosto.Desastre para mim!!!Ao olhar para ela por vários dias enxergava a marca dos dentinhos do amigo.Para ela,a mordida só doeu na hora enquanto que em mim doeu até sumir totalmente e um pouquinho mais.  Como eu disse,eles estavam vivendo a fase de adaptação o que vinha gerando muitos atritos e como este foi o primeiro atrito que deixara uma marca,todas as mães da classe ficaram penalizadas e vinham todos os d

ALIMENTOS SAUDÁVEIS

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  Acho interessante que as crianças desde pequenas se preocupem com sua saúde.   Nossas crianças atualmente são tão estimuladas, que aprendem rápido o que ensinamos, além de constantemente imitarem aquilo o que fazemos e isso nos obriga a permanecermos atentos a tudo o que fazemos,pois certamente eles estão "de olho".   Achei ótima a medida que a escola da minha filha tomou em relação a isso,fazendo três vezes por semana o "Dia da fruta",no qual as crianças são incentivadas a comer frutas em conjunto.Além disso, fizemos um trabalho em casa com a participação de pais e filhos no qual procuramos em livros e revistas fotos de alimentos saudáveis e não saudáveis e enviamos para escola onde os alunos trabalharam montando cartazes separando os saudáveis dos não saudáveis.O mais interessante foi ver o conceito errado que as crianças tinham, confundindo o gostoso com o que faz bem para a saúde. Foi gratificante ver que aprenderam mesmo,pois logo em seguida ouvi da minha

EU QUERO A LUVA!

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   O tempo está passando muito rápido!!!    Já estamos no meio do ano!    Inacreditável,não?    O mês de junho foi embora e junto com ele as boas festas juninas.Como é gostoso um bom "arraiá"...Comidas típicas ou atípicas,quadrilha,brincadeiras e...prendas.    Sábado estivemos na última festa agendada do mês de junho e posso dizer que estava deliciosa!!!     Comemos,brincamos,estivemos junto com pessoas queridas e até dançamos quadrilha.    Minha filha brincou inúmeras vezes na pescaria e pela "milésima" vez,pescou o desejado peixe rosa.Festa chegando ao final,as prendas acabando.Os brinquedos foram embora primeiro e sobraram as  prendas para as mães como luvas térmicas,potinhos para cozinha,porta-retratos,etc.Mas nada como uma boa estratégia para não deixar uma criança frustrada:   -"A luva é um ótimo presente!!!Com ela você pode ajudar a mamãe na cozinha!!!"   -"Eu quero a luva!"    A luva não era um objeto desconhecido para ela pois

Conte-me uma história!

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Uma das lembranças muito boas que eu tenho da minha mãe na infância é das histórias que ela contava para eu dormir.  Mamãe sempre trabalhou muito,mas nem por isso deixou de ser uma grande mãe,muito pelo contrário...sinto muito orgulho dela e tenho em mim (assim como também minhas irmãs) o seu espírito batalhador.  À noite,mamãe naturalmente chegava cansada,mas sempre brincávamos e na hora de dormir,não poderiam faltar os contos à beira da minha cama.  Lembro-me de uma história que mamãe me contava que ela mesma criara,sobre um gato chamado "Pelo alto".Eu gostava tanto que pedia esta mesma história toda noite.Um dia mamãe cansou-se de contar toda noite a mesma e decidiu gravá-la em uma fita cassete.Assim,passou a colocá-la à noite ao lado de minha cama,o que durou muito poucas noites pois nada substituía a presença da mamãe.O bom da história não era apenas a história em si e sim sua doce presença ao meu lado dando-me segurança e segurando a minha mão.Logo então o toca-

Humanização

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        Admiro bastante os projetos de humanização hospitalar.Humanizar é  "tudo quanto seja necessário para tornar a instituição adequada à pessoa humana e a salvaguarda de seus direitos fundamentais", ou seja, pode-se dizer que a humanização é um movimento de ação solidária em prol de uma produção de saúde digna para todos, cooperando com as pessoas, buscando reciprocidade e ajuda mútua."(Mezomo 2001,p.7). Existem várias forma de humanização em um ambiente hospitalar. Decidi relatar o depoimento de uma aluna,a Miriam que participa de um projeto bem bonito chamado "Sorrir é viver"( http://www.sorrireviver.org/ ).Eu a conheci ao dar uma aula no hospital para os alunos do quarto ano da Faculdade de Medicina do ABC e fiquei  feliz ao perceber que muitos alunos vêm já com esta visão humanizada.Na ocasião,tínhamos uma paciente a M.C., que era portadora de uma síndrome na qual a pessoa vai aos poucos perdendo suas funções musculares e neurais e ela "morav