VACINAR OU NÃO? H1N1

  Recentemente,tivemos em nosso meio uma doença até então desconhecida por todos,que pegou de surpresa até pessoas da área de saúde.
  Nunca havíamos ouvido falar da gripe suína,causada pelo vírus da família Influenza,então denominado H1N1.Na história,já ouvimos sobre a Gripe Espanhola,muito letal na época,gripe aviária e outras gripes que às vezes banalizamos tanto a ponto de chamarmos erroneamente nossos resfriados comuns de gripe,esquecendo que esta não é tão simples quanto um resfriado,podendo também levar a casos fatais,tal como vimos com a H1N1.
  Em 2009,fomos atingidos por aquilo o que chamamos de Pandemia,ou seja uma incidência em curto período de tempo de grande número de casos de uma doença,espalhando-se em uma área geográfica extensa,como um continente ou até um planeta.  
  A pandemia do H1N1 surgiu bem na época em que a Rafaela era bebê,coincidindo com o meu retorno ao trabalho após a licença-maternidade.
Foi bem preocupante para mim,pois no hospital onde trabalho houveram vários casos confirmados,inclusive dois óbitos,contrariando alguns rumores que apareciam dizendo que a doença não existia,e tudo não passava de alarde da mídia para vender medicamentos e vacinas.
  Quando veio em 2010 a vacinação contra o H1N1,todos nós nos sentimos meio que "cobaias" e a própria população médica ficou um pouco ressabiada,sabendo que deveria indicar à população mas ao mesmo tempo sem saber muito sobre o que viria a seguir,pois não tínhamos ainda trabalhos  científicos e experiência anterior com essa vacinação.Claro que optei por ser vacinada,vacinar minha filha e indicar a vacina  às pessoas.O que temos de dados epidemiológicos hoje é que o H1N1 não sofreu mutação,não ficou mais resistente ao medicamento de combate e que a vacinação em massa(vacinação de 21.047.017 pessoas no Estado de Sao Paulo segundo o PNI-Programa Nacional de Imunização,DATASUS) foi eficaz.Ouvi falar de poucos casos de reação vacinal,todos leves e eu particularmente não presenciei caso algum.
  A OMS relata confirmação de 11.010 casos em 2009 com 559 óbitos;em 2010 até agosto,entretanto há relato de 73 casos com 12 óbitos,constatando então que estamos em fase pós pandêmica,o que nos deixa muito mais tranquilos mas não dispensa os cuidados necessários como sempre lavar as mãos,usar lenços descartáveis para tosse/espirros e sempre preferir estar em ambientes limpos e ventilados.

  

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